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Bolsonaro volta a pedir anistia para presos do 8/1: “quero é que a democracia vença”


Ex-presidente convocou novo ato em SP no domingo, afirmando que esquerda foi beneficiada por perdões políticos no passado


O ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) convocou seus apoiadores para um novo ato na Avenida Paulista, marcado para este domingo (29), e reforçou o pedido de anistia aos envolvidos nos supostos "ataques golpistas" de 8 de janeiro de 2023.

Não desistam. É o terceiro encontro que fazemos em São Paulo desde o ano passado. Alguns querem solução imediata, mas isso não teremos. Se jogarmos a toalha, fica pior para todo mundo. É sinal de que o sistema venceu. Eu quero é que a democracia vença”, declarou o ex-presidente em entrevista à rádio Auriverde, nesta quarta-feira (25).

Passar uma borracha

Bolsonaro voltou a defender o perdão político aos condenados e investigados pelos atos antidemocráticos que depredaram os prédios do Congresso, do STF e do Palácio do Planalto. “Está na hora de pacificar”, disse.

O ex-presidente sugeriu que a esquerda foi beneficiada por mecanismos semelhantes no passado, ignorando as particularidades das situações e o contexto histórico. “Não entendo por que a esquerda é contra. Foi anistiada várias vezes na história do Brasil. A anistia do tempo dos militares pacificou o país”.

Ele defendeu que o mesmo aconteça agora: “Tem que trazer de volta os exilados, libertar os presos e passar uma borracha nisso tudo”.

Ele chama de exilados aqueles que deixaram o Brasil por vontade própria, como o filho, Eduardo Bolsonaro, que se licenciou da Câmara para incentivar uma ofensiva contra a condenação de seus aliados pela suposta trama golpista; ou ainda aqueles que deixaram o Brasil na iminência da decretação de prisão e que hoje são considerados foragidos, como os blogueiros Allan dos Santos e Oswaldo Eustáquio, além da deputada licenciada Carla Zambelli.

Termômetro

O evento na Paulista neste domingo deve servir como mais um teste de mobilização da direita bolsonarista diante do avanço das investigações da tentativa de golpe de 2022, que já atingem o entorno mais próximo de Bolsonaro, incluindo aliados militares e ex-ministros.


Fonte: infomoney / Foto: Fellipe Sampaio

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